domingo, 26 de julho de 2009

As eleições são uma das operações mais delicadas e transcendentes da Instituição Maçônica. Nesse ato, os Irmãos devem empregar o maior discernimento e cautela; indagar e escrupulosamente perscrutar as condições, qualidades, inteligência e trabalho maçônico dos candidatos, a fim de poderem escolher os que julgarem mais aptos para o desenvolvimento da função de Grão Mestre e Grão Mestre Adjunto.Das eleições dependem o brilhantismo e o engrandecimento de uma Corporação Maçônica, ou a sua ruína e decadência; pelo que os componentes da GLMPE devem escolher “os cargos para os homens e não os homens para os cargos”; e não atender simplesmente as circunstâncias profanas e transitórias de um indivíduo para revesti-lo com os títulos e dignidades, sem estarem intimamente convencidos que esse indivíduo possui real e positivamente as qualidades essenciais e indispensáveis para cumprir com religiosa exatidão e honra o cargo que lhe foi confiado.As faltas dos eleitos, se não cumprem com seus deveres e promessas de campanha, se não zelam pela corporação que os honorificou com elevados cargos ou se são inaptos a exercê-los; repercutem com justiça sobre os eleitores, que os escolheram. Rude é, com certeza, esta linguagem; porém, é a brusca franqueza da verdade que não teme argumentos sofísticos que destruam suas asserções.Haja, pois, cautela, previsão e o maior critério nas escolhas. O passado dos candidatos deve ser sopejado, suas ações pretéritas e concretas em favor da GLMPE também, porque o presente é o reflexo do passado e o futuro o resultado dos dois. Promessas que não têm base sólida são enganosas e próprias do oportunismo, dos heróis de última hora ou dos fiscais de obra pronta que devem ser rechaçados. Que o G.A.D.U. ilumine a todos na escolha do nosso dirigente e guia maior, pois o engrandecimento e crescimento da Grande Loja Maçônica de Pernambuco depende não somente dos que a compõe, mas, com certeza, daqueles que a dirige.

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